Metodologias Ágeis – Luby Software https://luby.com.br Transformação Digital da concepção à entrega Mon, 24 Jul 2023 20:34:09 +0000 pt-BR hourly 1 Por que utilizar Metodologia Ágil no desenvolvimento de software? https://luby.com.br/scrum/metodologia-agil-no-desenvolvimento-de-software/ https://luby.com.br/scrum/metodologia-agil-no-desenvolvimento-de-software/#respond Tue, 13 Jul 2021 19:47:14 +0000 http://luby.com.br/?p=6524 [vc_row][vc_column][vc_column_text]A criação de soluções digitais envolve diversas etapas, por isso, o caminho que leva até o produto final é crucial para o sucesso de um negócio. A metodologia ágil é o método mais utilizado no desenvolvimento de software.  [adrotate banner=”4″] Mas você sabe porquê? Neste artigo, vamos falar sobre esse método que dinamiza, facilita e […]

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]A criação de soluções digitais envolve diversas etapas, por isso, o caminho que leva até o produto final é crucial para o sucesso de um negócio. A metodologia ágil é o método mais utilizado no desenvolvimento de software. 

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Mas você sabe porquê? Neste artigo, vamos falar sobre esse método que dinamiza, facilita e traz muita agilidade para o mercado de desenvolvimento de software, que está em constante mudança e evolução.

O que é Metodologia Ágil?

A Metodologia Ágil é uma forma de gerenciamento e desenvolvimento de software que tem como objetivo criar um produto funcional, ágil e de qualidade, através de entregas incrementais, feedbacks constantes e equipes multifuncionais, permitindo mudanças e correções ao longo do caminho.

Os métodos ágeis são ferramentas para o desenvolvimento de produtos, especialmente software. Por meio de equipes multifuncionais, a Metodologia Ágil busca criar produtos de forma rápida, para que eles possam ir a campo e colher feedbacks dos usuários reais, validando as hipóteses de negócio. 

Essas rápidas e frequentes liberações permitem correções de rumo rápidas, sempre alinhadas às estratégias de negócio. 

Essa metodologia segue o Manifesto Ágil, uma declaração de princípios divulgada em 2001 com os valores essenciais para o desenvolvimento de software, criada pelos autores: Kent Beck; Mike Beedle; Arie van Bennekum; Alistair Cockburn; Ward Cunningham; Martin Fowler; James Grenning; Jim Highsmith; Andrew Hunt; Ron Jeffries; Jon Kern; Brian Marick; Robert C. Martin; Steve Mellor; Ken Schwaber; Jeff Sutherland; e Dave Thomas.

Os valores do manifesto são:

Indivíduos e interação entre eles mais que processos e ferramentas

Software em funcionamento mais que documentação abrangente

Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos

Responder a mudanças mais que seguir um plano

Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita, valorizamos mais os itens à esquerda.

Por que utilizar Metodologia Ágil no desenvolvimento de software?

Essa metodologia pensa ágil para obter resultados rápidos e assertivos. A Metodologia Ágil é uma forma de acelerar as entregas durante o desenvolvimento do projeto, fracionando todo o desenvolvimento do projeto em entregas incrementais, trabalhando em times auto-organizados e multidisciplinares. 

Diferencial da Metodologia Ágil

Quando pensamos em software e em tecnologia, sabemos que o mercado e os consumidores mudam rapidamente. Por isso, os produtos e sistemas precisam se adaptar a mudanças. O grande diferencial da Metodologia Ágil é possibilitar (através de ferramentas e técnicas) a identificação dessas mudanças e se adaptar a elas.

Pensando nisso, a Metodologia Ágil propõe que os projetos sejam divididos em pequenas entregas (iterações). Cada iteração é um “miniprojeto”, isto é, inclui as funcionalidades requeridas em um ciclo rápido e eficiente de desenvolvimento, que gera uma entrega parcial.

Dessa forma, o cliente consegue ver resultados rapidamente e dar seu feedback durante toda a evolução do projeto. Conforme os ciclos de desenvolvimento se repetem, o produto é aprimorado continuamente de modo experimental, podendo ser testado a cada funcionalidade.

Assim, a Metodologia Ágil permite que as equipes entreguem mais valor em menos tempo.

Podemos pensar nessa técnica como a metáfora da pizzaria:

O cliente pede uma pizza. Ao invés de fazer a pizza inteira e entregar ao cliente, nós fazemos apenas um pedacinho dela e oferecemos para o cliente experimentar. Assim, o cliente pode dar seu feedback do que gostou ou não “na pizza”. Após esse feedback, conseguimos desenvolver as demais partes “da pizza” de acordo com o que faz sentido para o cliente.

Utilizar a Metodologia Ágil no desenvolvimento de software é a mesma coisa! 

Entendemos a necessidade de negócio e desenvolvemos o projeto em pequenas partes, de acordo com os feedbacks que são colhidos no decorrer do processo de liberação e inspeção. Assim, o cliente pode experimentar diversas partes do projeto antes do produto inteiro ficar pronto.

Mas isso não é desorganizado?

A Metodologia Ágil é um método maduro, considerado como a metodologia que traz mais resultados no desenvolvimento de produtos, especialmente quando falamos de software ou produtos novos e disruptivos. Ainda que essa metodologia foque em flexibilidade, ela é estruturada! Todos os passos do projeto são organizados em etapas acordadas desde o início.

Ainda que o projeto seja desenvolvido em passos, temos uma visão completa do roadmap final, ou seja, o plano do projeto que aponta como será o produto a cada período de sua evolução. 

Na Metodologia Ágil, privilegiamos a flexibilidade, a inovação, a criatividade, a abertura para mudanças e o protagonismo do time, visando a melhor performance do projeto e alta aderência do mercado.

Benefícios da Metodologia Ágil

  • Melhoria contínua;
  • Cooperação entre equipe e cliente;
  • Entregas rápidas e com qualidade;
  • Flexibilidade;
  • Adaptável às mudanças tecnológicas e de mercado.

Por que não fazer um projeto com metodologia tradicional?

Quando falamos em desenvolvimento de software, sabemos que as tecnologias, as necessidades e os consumidores mudam de forma acelerada. A metodologia tradicional (como o famoso modelo cascata) entrega uma falsa sensação de controle e planejamento. Isso porque, com a grande quantidade de controle, a falta de espaço para mudanças, o pouco feedback do cliente e o sistema engessado, ao final do projeto, é muito provável que o sistema perca o sentido para o cliente final. 

Ao invés de idealizar e esquematizar o produto como um todo, a Metodologia Ágil consegue entregar o projeto em um tempo muito menor e que seja realmente eficaz para o cliente final.

Quando você se prende no controle de um projeto de software, evitando pivotar projetos e eliminando mudanças, as chances do produto não ser finalizado ou perder o sentido no caminho são grandes.

Agilidade na ponta dos dedos

A palavra-chave da Metodologia Ágil é flexibilidade. Com isso, conseguimos proporcionar muito mais agilidade e eficiência ao desenvolvimento de software.

A Luby é uma empresa especialista em Software e Transformação Digital, por isso, entendemos que, para haver transformação, é preciso contar com flexibilidade, confiança e coragem. Aqui na Luby, a Metodologia Ágil é a base de todos os nossos projetos desde 2002, quando começamos a atuar com desenvolvimento de software.

Se você quer entender mais sobre como a Metodologia Ágil pode ser aplicada no desenvolvimento do seu Software, fale com a gente: http://luby.com.br/contato/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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O que é Scrum e como é estruturado um time Scrum? https://luby.com.br/scrum/o-que-e-scrum/ https://luby.com.br/scrum/o-que-e-scrum/#respond Tue, 22 Jun 2021 12:28:16 +0000 http://luby.com.br/?p=6469 [vc_row][vc_column][vc_column_text]Este é o primeiro artigo da série “Descomplicando o Scrum”, a metodologia ágil que não está mais apenas vinculada ao desenvolvimento de software e está presente também em outros mercados. Neste artigo que irá estrear a série, vamos fazer uma introdução ao o que é o Scrum e como é estruturado um time Scrum. [adrotate […]

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[vc_row][vc_column][vc_column_text]Este é o primeiro artigo da série “Descomplicando o Scrum”, a metodologia ágil que não está mais apenas vinculada ao desenvolvimento de software e está presente também em outros mercados. Neste artigo que irá estrear a série, vamos fazer uma introdução ao o que é o Scrum e como é estruturado um time Scrum.

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Então, se você tem dúvidas de como funciona essa incrível metodologia ágil ou fica perdido com as nomenclaturas utilizadas para descrever membros e funcionalidades, esse texto é para você!

O que é Scrum?

O Scrum foi criado em 1993 por Jeff Sutherland e Ken Schwaber e hoje é a metodologia ágil mais utilizada no mundo, principalmente no desenvolvimento de software. O Scrum é uma metodologia que propõe que pequenas equipes multidisciplinares sejam capazes de se organizar para atenderem demandas em um curto espaço de tempo. Fazendo, assim, entregas complementares a cada ciclo que (no Scrum) são chamadas de sprints. 

Metodologia tradicional

Em uma metodologia tradicional, o projeto é planejado na fase inicial, assim como a criação do seu escopo. Sendo assim, é criada uma documentação extensa de tudo o que o projeto precisa ter, suas funcionalidades e dependências. Para que, apenas depois, se inicie o desenvolvimento do projeto. Neste caso, o cliente só tem visão do produto ao término de todo o desenvolvimento, que é extenso e burocrático devido ao excesso de documentações.

Muitas vezes, um projeto desenvolvido na estrutura tradicional acaba ficando obsoleto ou já não atende mais às necessidades do mercado ao qual era necessário no momento do seu planejamento. Ou seja, ocasionando em desperdício de tempo e recursos monetários.

Mudanças

Um outro grande problema da metodologia tradicional diz respeito às mudanças. Geralmente, essas mudanças causavam grandes impactos no prazo do projeto. Além disso, em sua maioria, as mudanças eram rejeitadas por inviabilizar sua absorção no projeto.

Com o Scrum, o processo é descomplicado. O projeto é dividido em ciclos incrementais, como mencionamos em alguns parágrafos acima. Esses ciclos são denominados de Sprint. Ao término de cada Sprint, o cliente pode ter visão de uma parte funcional do sistema que poderá ser testada por ele. Caso haja alguma correção ou ajuste que não estava no escopo inicial, a alteração poderá ser realizado na próxima Sprint. Isso minimiza o impacto no prazo do projeto e permite uma proximidade entre o time de Scrum e o cliente que acompanhará as etapas de desenvolvimento de perto.

Dessa forma, o Scrum torna o desenvolvimento de projetos mais ágil e faz com que o produto tenha um acompanhamento detalhado em cada fase de desenvolvimento por todas as partes interessadas (também chamadas de stakeholders).

Time Scrum

Para que o Scrum seja de fato ágil, ele deve possuir times pequenos entre quatro e nove pessoas. Todos os membros do time devem ser multidisciplinares e auto gerenciáveis. Isso porque dentro do Scrum não deve existir um “chefe” (propriamente dito), pois todos devem ser capazes de organizar suas tarefas e cooperar com o avanço de cada Sprint do projeto.

Um time Scrum possui três papéis bem definidos e que devem ser obedecidos durante todo a fase de desenvolvimento do projeto, são eles: Product Owner; Scrum Master; e Time de Desenvolvimento.

É importante (sempre que possível) que o time seja mantido em todas as fases do projeto. Isso para que seja definido um padrão de velocidade. Quando um time trabalha junto durante um determinado período, todos os membros passam a conhecer sua velocidade e, assim, estimar melhor as entregas para cada Sprint.

Antes de mais nada, vamos nos aprofundar nos personagens do time Scrum:

Product Owner

O Product Owner ou Dono do Produto é o personagem responsável por definir as prioridades do produto. Sendo assim, esse profissional tem o papel de maximizar o valor do produto se balizando pelo ROI (Return of Investiment) ou Retorno do Investimento. Então, o Product Owner definirá com maior prioridade as demandas que trarão o retorno do investimento esperado do produto.

O ROI pode sofrer alterações a qualquer momento do projeto, por diversos fatores. Por exemplo, uma funcionalidade que fazia sentido no início do projeto pode deixar de fazer sentido durante a fase de desenvolvimento. Então, o Product Owner deve fazer o acompanhamento de perto do Backlog do Produto (que são as tarefas de desenvolvimento necessárias para concluir o desenvolvimento do produto) e sempre alterar a priorização dos itens conforme o ROI.

Sendo assim, o Product Owner pode ser o próprio cliente (que terá o produto ao término do desenvolvimento) ou alguém do Time Scrum que está sempre próximo ao cliente, entendendo de perto as regras de negócio e gerenciando todos os Stakeholders do projeto.

Com isso, o Product Owner é único que tem autoridade para gerenciar o Backlog do Produto. Assim, o Product Owner poderá definir quais tarefas têm maior relevância dentro do Backlog do Produto, as que têm menor importância e até mesmo as que não devem estar presentes no Backlog do Produto.

O Product Owner (também conhecido como PO) deverá traduzir os itens do backlog de forma que fique claro para todos, principalmente para o time de desenvolvimento. A descrição dos itens e funcionalidades não deverá incluir termos técnicos ou dizer quais tecnologias deverão ser utilizadas pelo time. Aliás, tecnologias a serem utilizadas são determinadas pelo time de desenvolvimento.

O time de desenvolvimento

O time de desenvolvimento é o responsável por fazer as entregas incrementais dos projetos e estimar os itens do backlog definindo a dificuldade de execução de cada um dos itens. Os membros do time devem ser capazes de auto gerenciar o próprio trabalho e terem o conhecimento necessário para tornar cada incremento funcional. 

Dentro do time Scrum, não existe hierarquia. Poderão haver especialistas em determinado assunto (como um especialista em banco de dados), mas a responsabilidade das entregas incrementais é do time como um todo.

Assim como podemos ver no Guia do Scrum, um time de desenvolvimento deve ser pequeno o suficiente para ser ágil e grande o bastante para completar uma parcela significativa do processo de desenvolvimento.

O time de desenvolvimento junto do Product Owner determina o esforço necessário para cada item do backlog.

Uma Sprint de desenvolvimento que não deve ultrapassar quatro semanas. Geralmente, um time que não tem entrosamento tem mais dificuldade para estimar com precisão por não terem conhecimento da sua velocidade. Sendo assim, é normal que se criem Sprints mais longas e, nas próximas Sprints, o time ganhará entrosamento e a estimativa de esforço se torna mais assertiva.

O time de desenvolvimento não poderá definir a prioridade do Backlog do Produto, sendo essa tarefa apenas do Product Owner. Da mesma forma que o Product Owner não pode definir de qual forma será desenvolvido um determinado item do backlog, dizendo qual será a tecnologia ou métodos utilizados. O Product Owner deve apenas assegurar que o time siga a regra de negócio e atenda o propósito do produto.

Scrum Master

O Scrum Master é como se fosse um técnico de futebol. Durante um jogo, o técnico é responsável por garantir que as definições técnicas e táticas sejam seguidas para que o time consiga ganhar do adversário, não é mesmo?

O Scrum Master precisa garantir que o Scrum seja entendido e que todas as suas regras e ritos sejam seguidos por todos os integrantes do time.

Esse profissional não deve ser visto como um líder ou “chefe”, e sim como um facilitador que estará sempre disponível para tirar um impedimento. Sendo assim, o Scrum Master deve sempre trabalhar com o Product Owner para facilitar o entendimento do Backlog do Produto, definir técnicas para facilitar o gerenciamento do backlog e comunicar o objetivo e a visão dos itens do backlog ao time de desenvolvimento.

Dentro de uma organização, o Scrum Master é responsável por tornar o Scrum viável. Assim, treinando todas as pessoas para a adoção da metodologia ágil Scrum e permitindo que todos entendam os benefícios da aplicação do Scrum.

A trindade do Scrum

A imagem mostra a trindade dos papeis scrum, fundamentais para entender o que é scrum e como ele pode ajudar uma operação.

A definição clara de cada papel dentro de um Time Scrum permite melhor visualização do seu funcionamento e faz com que a metodologia de fato funcione. É fundamental entender também que a função de cada um dos papéis deve ser respeitada, para que não haja complicações ou falsas interpretações. 

Com a clara definição dos papéis e um time auto gerenciável e multidisciplinar, o Scrum poderá ser utilizado em sua máxima potência. Assim, os projetos serão entregues com excelência de qualidade e prazos incríveis!

Agora que temos a visão de um time Scrum, podemos nos aprofundar e entender melhor os elementos e ritos do Scrum. Por isso, fique ligado e não perca as novidades aqui no Blog da Luby.

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Muitas empresas de software utilizam a Metodologia Ágil Scrum como base da sua operação. Com isso, mensurar cada etapa no desenvolvimento de software é fundamental para ter um produto com agilidade e qualidade. Algumas técnicas são utlizadas para dar apoio ao Scrum, como é o caso do Planning Poker. Mas você sabe o que é e como funciona o Planning Poker?

Neste artigo, vamos entender tudo sobre essa ferramenta e como aplicar essa técnica que, de tão eficiente, começamos a aplicar no desenvolvimento de software dos nossos clientes aqui na Luby.

Para entender sobre o Planning Poker, primeiro, precisamos entender sobre a Metodologia Ágil. Vamos lá?

O que é Scrum?

O Scrum é um framework de agilidade e flexibilidade que permite a realização de entregas incrementais de produtos no desenvolvimento de software. A cada entrega realizada no processo, o produto vai sendo escalado, de forma que consegue melhorar a usabilidade e as funcionalidades até que atinja a maturidade desejada pelos envolvidos (clientes, time de desenvolvimento, etc.).

As metodologias de desenvolvimento clássicas medem o esforço inteiro do projeto e fazem uma entrega final. Por outro lado, o Scrum possibilita entregas incrementais, ou seja, atualizações constantes. Essa metodologia consegue inspecionar a evolução e a escalabilidade do produto. Além disso, no Scrum é possível verificar (durante o processo) se o valor que está sendo entregue é o que os usuários precisam.

Como qualquer processo de desenvolvimento, o Scrum atua com diversas etapas e cerimônias que permitem que o Framework seja aplicado na prática. Essas cerimônias são as reuniões diárias ou reuniões de revisão, planejamento, execução, entre outros.

Dentre essas cerimônias, existe a Sprint Planning (ou Planejamento da Sprint), que é uma das principais frentes de aplicação do Scrum. Nesta etapa, os itens do backlog do produto (lista das funcionalidades levantadas para o produto) são priorizados e estimados para se encaixar em uma sprint (ciclo de tempo de duas à quatro semanas, em que são desenvolvidas essas funcionalidades).

Em projetos ágeis, a mensuração de esforço é fundamental em cada etapa da Sprint de entrega incremental do produto. Durante a reunião de Sprint Planning, podemos adotar técnicas para facilitar essa mensuração de esforço dos itens do backlog do produto. Aqui na Luby (empresa especialista em Software e Transformação Digital), utilizamos o Planning Poker (também conhecido como Scrum Poker), uma ferramenta que pode ser aplicada para entender a complexidade do projeto antes mesmo de desenvolvê-lo.

Afinal o que é o Planning Poker?

O Planning Poker é uma técnica utilizada na reunião de planejamento da Sprint que tem como objetivo realizar a estimativa de esforço sobre as tarefas do backlog do produto. Dessa forma, a ferramenta possibilita pontuar e classicar as tarefas com um sistema de números utilizando o conceito de escala Fibonacci por meio de um baralho. A estimativa é realizada de forma consensual entre os membros do time de desenvolvimento (desde Júnior até Sênior).

Quando surgiu o Planning Poker?

O Planning Poker surgiu em 2002, quando a metodologia Scrum já existia. Este método possibilitou que o time de desenvolvimento atingisse mais facilmente o consenso de esforço de estimativas sobre cada item.

Quais são os papéis dos participantes no Planning Poker?

Fazem parte do Planning Poker os seguintes papéis Scrum:

  • Dev Team / Desenvolvedores: responsáveis pelo desenvolvimento dos itens do backlog. Esses são os profissionais que realizam -de fato- a estimativa de esforço nos itens apresentados pelo Product Owner na reunião de planejamento (com o Planning Poker);
  • Product Owner / Dono do produto: esse é o principal responsável por ser o canal de comunicação entre os interessados na criação do produto e o time que irá desenvolver o produto. O Product Owner (PO) levanta as necessidades do negócio e cria as histórias de usuário (descrições das funcionalidades listadas no backlog do produto). Além disso, o PO é responsável por conduzir as cerimônias mais importantes do Scrum junto com o Dev Team e o Scrum Master. Dentre essas cerimônias, o PO conduz a Sprint Planning, apresentando os itens priorizados do backlog do produto para que os desenvolvedores possam utilizar o Planning Poker;
  • Scrum Master: estabelece o Scrum conforme definido no Guia do Scrum. Esse profissional ajuda todos a entender a teoria e a prática do Scrum, tanto no Scrum Team quanto na organização. Normalmente, a participação do Scrum Master em estimativas não é obrigatória e, quando participa, fica mais com o papel de ouvinte.

Como funciona o Planning Poker?

Conforme já disse durante o artigo, o Planning Poker utiliza o sistema Fibonacci. Assim, cada participante do Dev Team possui um baralho com os seguintes número e símbolos:

A imagem mostra como funciona o Planning Poker, utilizando o baralho mostrado na imagem

Os números de cada carta do baralho seguem a sequência de Fibonacci, na qual o terceiro número da sequência sempre é a soma dos dois primeiros números. Por exemplo: 1,2,3,5,8,13,21,34 e assim por diante.

Cada usuário pode ter seu próprio baralho impresso ou usar apps específicos de Planning Poker. Algumas cartas podem conter símbolos:

  • Café: significa que algum dos participantes gostaria de fazer uma pausa (algumas reuniões de planejamento demoram várias horas);
  • Interrogação (?): para eventuais dúvidas dos participantes;
  • 0.5 ou ⅕: remete à uma pontuação de uma história de usuário muito pequena (um pouco acima de 0).

A estimativa se inicia com o PO lendo uma história de usuário por rodada para os desenvolvedores que avaliam a complexidade dessas histórias de usuário e aguardam o momento certo para apresentar suas pontuações, dúvidas ou até mesmo solicitar uma pausa.

Na prática

Para entender como funciona na prática, vou citar um exemplo:

  • Temos um Product Owner X e os Desenvolvedores A, B e C;
  • O Product Owner acessa seu backlog do produto contendo suas histórias de usuários ou requisitos já priorizados ou não;
  • O PO interpreta um requisito por rodada e dá um tempo para cada membro do time de desenvolvimento avaliar a complexidade;
  • Após a avaliação dos membros do time desenvolvimento, cada um pega uma carta e aguarda a sinalização do PO para que todos levantem ao mesmo tempo e mostrem suas cartas;
  • Vamos imaginar que o desenvolver A classificou como 5, o dev B como 3 e o dev C como 21;
  • Com a polarização das classificações, o dev B achou a tarefa com uma complexidade pequena e o dev C classificou essa complexidade como grande em comparação aos outros. É neste momento que cada um explica o porquê classificou o requisito com a nota mostrada;
  • São feitas discussões entre cada membro da equipe para que chegue em um consenso de complexidade de cada requisito, baseado nos argumentos de cada um;
  • Uma vez que os requisitos são pontuados dessa forma, fica mais claro o alinhamento entre todos do time de qual é a complexidade mais próxima de esforço que de fato terá cada requisito a ser desenvolvido.
  • Você pode utilizar uma ferramenta free e muito boa para testar em sua equipe: https://planningpokerweb.com/

Quais são as vantagens de utilizar o Planning Poker?

A estimativa não vai focar em medir o tempo que se leva para desenvolver cada história de usuário. Com o Planning Poker, a estimativa possibilita uma pontuação de complexidade baseada no alinhamento consensual entre os envolvidos.

O Planning Poker traz as seguintes vantagens:

  • Estimativas mais precisas e melhor mensuradas;
  • Evita uma grande variação nas estimativas;
  • Melhor interação entre a equipe de desenvolvimento;
  • Maior entendimento do que deve ser realizado em cada requisito;
  • Ajuda a evitar a “Ancoragem”.  As estimativas são analisadas de forma semi-anônima e apenas depois são expostas para todos ao mesmo tempo. Por isso, o Planning Poker ajuda a evitar o processo conhecido como “Ancoragem”, no qual um desenvolvedor que é mais experiente (ou tem mais tempo de empresa) faz a sua estimativa e todos os outros (por insegurança ou até uma percepção de falta de capacidade ou vontade de estimar) classificam com a mesma complexidade ou tempo que o membro mais experiente do time, não sendo necessariamente a estimativa mais correta;
  • Ajuda na organização do backlog da sprint, pois, por meio da classificação da estimativa por pontos, é possível adequar em cada sprint suas respectivas User Stories (com base em um histórico de entrega de pontos do time).

Como surgiu a necessidade do Planning Poker na Luby?

Com base em mais de 1.000 projetos entregues e mais de 19 anos de experiência, notamos que a forma que costumávamos estimar os projetos e suas tarefas não refletia a realidade durante a fase de desenvolvimento.

Isso acontecia na maioria das vezes porque fazíamos a estimativa de esforço bem no início do projeto. Entretanto, com o andamento do projeto, nosso time de desenvolvimento acabava percebendo que algumas tarefas eram bem maiores e bem mais complexas de serem executadas em comparação ao que tínhamos estimado no início.

Percebemos a dificuldade do time de estimar o esforço e adaptamos o Planning Poker às nossas atividades. O Planning Poker nos entregou estimativas mais assertivas. Com ele, conseguimos agora avaliar o projeto com antecedência, conhecendo a velocidade e a demanda de desenvolvimento do produto. Além disso, essa técnica aumentou o engajamento dos times de desenvolvimento, o que agilizou e melhorou a qualidade dos projetos.

Previsibilidade e melhores resultados

Com as tarefas estimadas, temos uma referência de evolução do time. Por isso, podemos mensurar os resultados das equipes e ter melhor previsibilidade nas próximas atividades. Dessa forma, conseguimos prever o cronograma de forma mais eficiente. Além disso, o Planning Poker oferece uma gestão verdadeira do time em relação ao projeto.

É muito importante reforçar que não estamos trabalhando com um conceito fixo. Ou seja, esse fluxo de desenvolvimento é ágil e estamos trabalhando com relatividade e atualização constante. Por isso, é importante entender se esse método é eficiente para a sua operação. Além disso, se a ferramenta fizer sentido para o seu negócio, você pode adequar essa técnica ao seu modelo de trabalho o tornando cada vez melhor. Aqui na Luby, constantemente adaptamos a estratégia segundo as necessidades e priorização dos clientes.

Por fim, a aplicação do Planning Poker pode trazer muito mais assertividade para suas estimativas, oferecendo, ainda, uma visão mais específica para os desenvolvedores compreenderem cada vez melhor o que precisa ser feito e qual será o esforço, complexidade e viabilidade de cada tarefa. Além disso, o método ainda entrega o benefício adicional do time se sentir realmente parte integrante do projeto, e não simplesmente receber tarefas descritas em como devem ser feitas e quando devem ser entregues.

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As metodologias ágeis foram criadas para facilitar o processo de desenvolvimento de um projeto, garantindo uma entrega coerente em relação aos objetivos definidos e com uma execução bem-feita.

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Sabendo dessa importância, nós criamos uma série de posts para explicar os 4 principais modelos dessa metodologia e como eles funcionam.

O universo das metodologias ágeis

As metodologias ágeis que podem acelerar o processo de desenvolvimento do seu software.

 01. Lean

 

Indicado para a validação de ideias e hipóteses e é constituído por três passos:

construir / medir / aprender.

 02. Scrum

 

Permite que as empresas criem soluções inovadores para o mercado, fazendo com que haja um aumento da competitividade.

03. Kanban

 

Busca a evolução e não a revolução, permitindo que a organização dos processos seja feita de uma forma visual.

To Do — atividades que precisam ser realizadas;

Doing — atividades que estão sendo realizadas;

Done — atividades que já foram finalizadas, avaliadas e aprovadas pela equipe.

Vem com a gente? Fique por dentro do nosso universo e acompanhe nossas redes sociais. O time da Luby está sempre disposto a solucionar os seus problemas. ?

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Descubra o que é Design Sprint e Acelere a Eficiência do seu Negócio https://luby.com.br/scrum/o-que-e-design-sprint/ https://luby.com.br/scrum/o-que-e-design-sprint/#respond Wed, 02 Sep 2020 18:36:57 +0000 http://luby.com.br/?p=3459 Você já enfrentou dificuldades para implementar novas ideias no seu negócio ou para finalizar projetos dentro do orçamento e prazo estipulado? Se sim, é hora de conhecer o Design Sprint. [adrotate banner=”16″] O que é Design Sprint? Design Sprint é uma metodologia comprovada e inovadora que ajuda equipes a resolver desafios complexos e tomar decisões […]

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Você já enfrentou dificuldades para implementar novas ideias no seu negócio ou para finalizar projetos dentro do orçamento e prazo estipulado? Se sim, é hora de conhecer o Design Sprint.

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O que é Design Sprint?

Design Sprint é uma metodologia comprovada e inovadora que ajuda equipes a resolver desafios complexos e tomar decisões importantes em apenas cinco dias. Ele se baseia no Design Thinking, que prioriza a compreensão das necessidades dos usuários e o desenvolvimento de soluções criativas e eficientes.

Essa metodologia pode ser aplicada em qualquer área do negócio, desde a criação de novos produtos e serviços até a melhoria de processos internos. Ela pode ser adaptada de acordo com as necessidades específicas da sua empresa, desde equipes grandes até times menores.

Design Sprint X Design Thinking

Design Sprint e Design Thinking são metodologias relacionadas, mas diferentes. Enquanto o Design Thinking é uma abordagem que se concentra em compreender as necessidades dos usuários e desenvolver soluções criativas e eficazes, o Design Sprint é uma metodologia específica que usa o Design Thinking para resolver desafios em uma curto período de tempo (5 dias).

O Design Sprint é uma abordagem estruturada e colaborativa que se divide em cinco etapas: Compreensão, Divergência, Convergência, Prototipação e Teste, que veremos neste artigo. O Design Thinking é uma abordagem mais ampla e pode ser usado em qualquer fase do processo de desenvolvimento de um projeto.

O que diferencia o Design Sprint de outras metodologias?

O Design Sprint se destaca por ser rápido e eficiente, proporcionando resultados concretos em poucos dias. Além disso, ele se concentra na compreensão das necessidades dos usuários e no desenvolvimento de soluções criativas e eficientes. Também é reconhecido como uma metodologia colaborativa, permitindo a participação de todos os membros da equipe, independentemente de sua função ou hierarquia.

Como o Design Sprint aumenta a eficiência dos negócios?

O Design Sprint possibilita que a equipe trabalhe de forma colaborativa e ágil, identificando rapidamente problemas e desenvolvendo soluções inovadoras. Isso resulta em projetos mais eficientes e com resultados concretos, aumentando a competitividade e sucesso do negócio. Além disso, ele permite testar ideias com usuários reais antes de investir tempo e recursos, reduzindo o risco de fracasso.

Otimização da jornada do cliente

Com o Design Sprint, é possível entender as necessidades e problemas dos clientes e desenvolver soluções criativas e eficientes para melhorar a jornada do cliente. Ele também permite testar soluções com usuários reais antes de implementá-las, garantindo que elas realmente atendam às necessidades dos clientes e melhorem sua jornada.

Melhoria de processos internos

O Design Sprint permite que a equipe identifique ineficiências nos processos internos, e desenvolva soluções para melhorá-los. Além disso, possibilita a testagem de soluções com membros da equipe antes de implementá-las, garantindo que elas realmente melhorem os processos internos e aumentem a eficiência da empresa.

Quais são as fases do Design Sprint?

A aplicação prática do Design Sprint é um processo colaborativo e estruturado que se divide em cinco etapas:

  1. Compreensão: a equipe se une para discutir o problema e definir o objetivo do projeto;
  2. Divergência: é gerada uma grande quantidade de ideias e soluções possíveis;
  3. Convergência: as ideias são selecionadas e refinadas;
  4. Prototipação: é criado um protótipo para testar a solução escolhida;
  5. Teste: o protótipo é testado com usuários reais para validar a solução e coletar feedback.

Cada etapa é conduzida por um facilitador experiente para garantir que a equipe esteja no caminho certo e no tempo estabelecido.

Acelere a inovação da sua empresa

Agora que você já sabe o que é Design Sprint e como ele pode ser utilizado para acelerar o processo de inovação e aumentar a eficiência dos negócios, é hora de colocá-lo em prática. Preencha nosso formulário clicando aqui e receba um contato da nossa equipe para conhecer mais sobre nossas soluções de tecnologia. Não perca mais tempo e comece a obter resultados concretos hoje mesmo.

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