[adrotate banner=”4″]

Porém, uma das áreas que mais sofre com este modelo de trabalho é a interação humana. 

Antes, as conversas aconteciam nos corredores dos escritórios e entre os colegas com mesas vizinhas, ou reuniões formais com data, hora e participantes previamente definidos.

A comunicação não era um problema. Bastava ouvir as pessoas, ver suas reações, suas expressões, sentir até mesmo a forma como elas respiram ou como suas pernas ficavam inquietas, para perceber se a sua mensagem está sendo corretamente compreendida ou se você precisa tentar uma nova abordagem para ser entendido.

Com o modelo remoto, boa parte dessa interação se perde. Você fica isolado na sua casa, não sabe exatamente como o seu trabalho está sendo percebido pelos seus colegas, e muitas vezes não sabe também se você entendeu corretamente o que seus colegas estão comunicando.

Boa parte desses problemas podem ser resolvidos melhorando as suas reuniões online, e para isso, basta seguir algumas dicas:

1. Utilize um bom Headset

Ouvir e ser ouvido é, certamente, o mais importante em reuniões online. Um bom headset vai te permitir ouvir claramente o áudio que vem do computador, isolando o ruído externo, e ao mesmo tempo vai ter um microfone com áudio limpo, que capta sua voz sem captar muito ruído externo.

Headsets podem ter conexão P2 ou USB. Conexões P2 tendem a ser mais difíceis de ajustar, especialmente para o microfone. Já Headsets USB tendem a ser mais simples de configurar e menos sujeitos a ruídos e mau contato.

Evite Headsets Bluetooth (sem fios), pois eles têm atraso no áudio (delay) e a qualidade do áudio do microfone é sempre muito prejudicada.

• A dica é: antes de comprar um Headset, procure por Reviews dos modelos que te interessam no Youtube. Assim, você consegue ter uma boa ideia de como vai ser o áudio que as pessoas vão ouvir quando você falar.
• Outra dica é: compre online, assim você pode testar o produto e, se não gostar, pode devolver e experimentar outro modelo.

2. Cuide da iluminação ao utilizar vídeo

Quase sempre o problema de vídeo ruim nas reuniões online não é relacionado diretamente à qualidade da webcam, mas sim a iluminação. Isso fica muito óbvio quando você tem uma fonte de luz abundante (como uma janela, por exemplo), atrás de você. A cena fica toda clara, mas você fica escuro no meio da imagem.

Para resolver isso é simples: basta melhorar a iluminação do seu rosto. Você pode tentar reposicionar sua mesa para que a janela fique atrás da tela do computador, ou seja, na sua frente. 

Se você não tem uma janela ou outra fonte natural de iluminação, um abajur ou uma luminária ao lado do monitor já resolvem este problema.

3. Utilize uma boa câmera

Se a sua câmera for muito ruim, talvez seja a hora de comprar uma câmera um pouco melhor. Neste momento, a mesma dica do Headset vale aqui: procure reviews no Youtube e veja como é a imagem antes de decidir qual comprar.

O fato da câmera ser Full HD não quer dizer muito, já que o software de conferência vai reduzir o tamanho da imagem antes de enviar. O que vale mesmo é a qualidade da imagem, brilho, contraste, cores, sensibilidade à luz, etc.

• E aqui vai uma dica extra: se você já tem uma câmera fotográfica digital, é possível que ela também funcione como webcam! As principais marcas (Sony, Canon, Nikon, Panasonic, Olympus, GoPro, FujiFilm) possuem programas próprios para isso. A qualidade costuma ser muito superior à qualquer webcam convencional. 

4. Tenha uma conexão confiável com a Internet

Boa parte dos problemas das reuniões online acontecem não por problemas no equipamento, mas sim por problemas de conexão. 

Quando a conexão do computador com a Internet é ruim, o software de conferência vai baixar a qualidade do áudio e do vídeo para que o stream fique mais compactado e possa ser transmitido sem atraso. E isso derruba a qualidade tanto para você quanto para os demais participantes da reunião.

Se o seu computador se conecta à Internet através de WiFi, certifique-se de que o sinal é bom no local onde você está. As redes de 5Ghz são mais rápidas do que as de 2.4Ghz, porém o alcance delas é menor. Então, se o seu computador não tem sinal bom com 5Ghz, prefira usar 2.4Ghz.

Outra alternativa é usar o bom e velho cabo de rede. Passar um cabo de rede de um cômodo para outro pode ser um pouco trabalhoso, mas é um trabalho que você faz uma única vez e vai te livrar de problemas para sempre.

Como as reuniões online podem se tornar mais performáticas

Para melhorar as suas reuniões online, a principal dica é testar! O melhor jeito de saber como as pessoas estão te ouvindo é testando. Todos os softwares de reunião tem uma função para fazer uma chamada de teste. Você vai ter alguns segundos para falar qualquer coisa, e depois o software vai repetir o seu áudio da mesma forma que ele chega para as outras pessoas.

Essa é uma boa oportunidade para você perceber se o seu volume está muito baixo, muito alto, se o ruído externo está sendo enviado para a chamada, ou se sua conexão está degradando muito o seu áudio.

[adrotate banner=”5″][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

O post 4 dicas para melhorar suas reuniões online apareceu primeiro em Luby Software.

[adrotate banner=”4″]

O que te faz perder seu tempo?

É comum a sensação de que as horas do dia passam muito rápido ou que se tem muito pouco tempo para a quantidade sem fim de tarefas para se fazer. Entretanto, na realidade, temos mais tempo do que imaginamos, só, muitas vezes, gastamos com coisas não tão relevantes.

Falta de Planejamento

Quanto tempo do seu dia você gasta decidindo o que fazer primeiro? Se você analisar bem, pode ser bastante tempo. Muitos poderão se perguntar “Por que eu deveria planejar antecipadamente sendo que posso tomar essas decisões durante o dia?”. Acontece que algo que antes poderia ser realizado em 10 minutos, pode custar o valor equivalente a uma hora no seu dia. Isso porque o tempo que o nosso cérebro leva para trocar entre várias tarefas pode ser enorme quando estamos processando pensamentos complexos, como tomar uma decisão.

Em uma série de experiências e estudos de campo, a psicóloga da University of Minnesota, Kathleen Vohs, demonstrou repetidamente que o simples ato de fazer uma escolha pode empobrecer os recursos executivos cerebrais. Pesquisadores descobriram que participantes que fizeram mais escolhas em um shopping center, eram menos suscetíveis a persistir e se sair bem na resolução de problemas simples de álgebra.

Ou seja, se você separar alguns minutos para planejar o dia seguinte, o seu rendimento durante o dia pode ser muito maior.

Procrastinação

O quanto você adia suas tarefas? Como descrito no parágrafo anterior, a quantidade de decisões que você toma interfere diretamente no seu rendimento no decorrer de um dia e, durante o ato de procrastinar, é bastante comum debater consigo mesmo sobre fazer ou não uma tarefa. Esse debate interno, além de tomar tempo que poderia ser investido em outra coisa, gera um grande esforço mental desnecessário. Isso porque o seu cérebro constantemente tem que decidir entre duas ou mais opções, gerando sentimento de cansaço e atrapalhando seu rendimento no restante das tarefas.

Excesso de Tarefas

Não tente abraçar o mundo, a sobrecarga de trabalho gera maior cansaço e, por consequência, menor produtividade. Além disso, caso ao fim do dia não dê para concluir tudo o que estava previsto, esse cansaço vem seguido de frustração e desânimo.

Falta de Descanso

Você tem descansado o suficiente? Um corpo e uma mente exaustos são bem menos eficientes na execução das tarefas diárias. Cerifique-se de que você não está exigindo mais do que o seu corpo aguenta e tire pequenos intervalos para descansar e relaxar durante o dia. Isso porque o tempo que você levaria para fazer uma tarefa descansado e relaxado certamente seria bem menor do que se estivesse tenso e cansado.

Como melhorar a Gestão de Tempo?

O segredo de ter uma boa gestão de tempo é minimizar o máximo possível a interferência dos “ladrões de tempo” citados acima. Por isso, vamos ver algumas formas de otimizar esse processo:

1. Seja Objetivo

Quando surgir uma tarefa que vai levar um tempo curto, faça naquela hora e já resolva a questão. Se for tomar um tempo longo, veja quanto tempo
será necessário e planeje dias ou blocos de tempo para resolver a questão. Não deixe para depois, porque senão isso poderá virar mais um item da lista de coisas urgentes que você ainda não fez.

2. Saiba seus Limites

Tenha sempre em mente o tempo que você tem disponível e filtre quais atividades são realmente importantes para se fazer naquele dia ou semana. Dizer sim para tudo pode gerar atividades em excesso e te deixar sobrecarregado. Além disso, caso não seja possível cumprir todas no fim do dia, também gera o sentimento de frustração, te deixando ainda menos motivado.

3. Evite Distrações

Segundo pesquisa da professora da Universidade da Califórnia de Irvine, Gloria Mark, cada vez que uma pessoa é interrompida, ela leva cerca de 20 minutos para começar a se concentrar novamente no assunto em que estava. Reflita agora quantas vezes você é interrompido diariamente e o quanto de tempo é perdido se concentrando novamente.

Uma dica é desabilitar as notificações de mensagens do celular e alertas de e-mails, e reservar alguns momentos no seu dia para checagem de mensagens, e-mails ou mídias sociais.

4. Planejamento

Essa é uma das partes mais importantes para se gerir bem o tempo, pois, com as tarefas e compromissos bem planejados, além de não
precisar gastar tempo “improvisando” durante os seus dias, seus pensamentos e sua logística ficam mais organizados tornando mais fácil a execução de tarefas durante o dia.

Segundo especialistas que estudam o cérebro, todas as decisões, consomem a mesma quantidade energia. Ou seja, uma pequena escolha exige a mesma quantidade de energia que uma decisão importante. Sendo assim, quando seu dia está bem planejado, você não precisa se desgastar tanto com pequenas decisões que não trarão mudanças reais à sua vida.

5. Tenha uma boa noite de sono

O sono tem um papel importante na produtividade pois, além de descansar seu corpo e prepará-lo para o dia seguinte, é durante ele que o cérebro passa a memória de curto prazo para a de longo prazo. Ou seja, quando dormimos menos do que o necessário, não só levantamos cansados ou ficamos sonolentos durante o dia, como também não absorvemos com propriedade o que estudou no dia anterior, por exemplo.

Isso prejudica a produtividade no geral, seja no trabalho ou nos estudos, porque se gasta tempo relembrando o que foi feito e demora mais tempo
para executar tarefas devido ao cansaço.

Criar alguns hábitos antes de dormir ajudam o seu corpo entender que está na hora de relaxar. É muito importante que você preste atenção no seu corpo e entenda o quanto precisa dormir para levantar descansado e bem disposto.

Dicas para melhorar o sono

Fique 30 minutos sem mexer em eletrônicos antes de dormir: isso ajuda a desacelerar o cérebro e a relaxar o corpo, melhorando a qualidade do sono.

Crie uma rotina pré-sono: a repetição diária de algumas ações simples antes de dormir sinaliza para o cérebro que é hora de descansar e prepara o seu corpo para isso. Não precisa ser algo muito extenso ou elaborado, só de executar tarefas simples como arrumar a cama para deitar, tomar água e escovar os dentes, em uma ordem específica, já é o suficiente para ter o efeito desejado.

Não trabalhe ou estude na cama: utilizar a cama exclusivamente para dormir faz com que o seu corpo entenda que quando você está nela é para descansar. Isso ajuda muito a diminuir o tempo que você passa na cama esperando para cair no sono e também ajuda a ter um sono mais profundo e relaxante.

Como fazer um bom Planejamento?

Faça um planejamento a curto e a longo prazo

Tenha um momento semanal para fazer um planejamento de suas atividades da semana, mas também faça um planejamento diário com tarefas a serem cumpridas ao longo do dia. O planejamento semanal ajudará a ter uma visão geral dos seus afazeres e permitirá distribuí-los igualmente durante a semana de modo que você não fique sobrecarregado.

Já o planejamento diário terá a importante função de especificar, o mais detalhado possível, quais as tarefas que serão cumpridas naquele dia para evitar gastar tempo e esforço tomando decisões não tão relevantes e focar no que realmente importa: a execução da tarefa.

Priorize as tarefas que demandam mais atenção para o seu “horário nobre”

Horário nobre é aquele período do dia em que você sente que desempenha melhor suas atividades. Ele varia muito de pessoa para pessoa. Então, caso você não saiba o seu, se observe durante uma ou duas semanas qual hora do seu dia você é mais produtivo. Identificado qual seu horário nobre, reserve-o para as tarefas mais difíceis e /ou mais importantes do seu dia. Assim, como você trabalha melhor nesse horário, o tempo gasto para executar essa tarefa será bem menor do que se feita em outro momento.

Não crie tarefas vagas ou genéricas

O objetivo de planejar o dia previamente, como dito acima, é minimizar a perda de tempo e energia com pequenas coisas não tão relevantes. Porém, ao fazê-lo com tarefas vagas, não muito objetivas, você continua gastando energia e tempo com decisões desnecessárias que poderiam ser poupados no momento do planejamento. Assim, priorize criar tarefas bem detalhadas e objetivas para que se economize o máximo de tempo.

Dicas importantes

Pensando em melhorar a sua gestão de tempo, unimos algumas dicas valiosas:

Faça uma recapitulação mental breve do seu dia antes de dormir

O sono é o momento no qual seu cérebro transfere as memórias de curto prazo para as de longo prazo. Com isso, ao fazer uma recapitulação mental dos pontos importantes do seu dia, você reforça para o seu cérebro que aquilo é importante, melhorando a absorção de conhecimento.

Não faça mais de uma coisa ao mesmo tempo

Lembre-se: nosso cérebro não consegue fazer plenamente mais do que uma tarefa por vez. Por isso, sempre separe intervalos do seu dia para cada uma de suas tarefas. Essa ação vai minimizar o tempo gasto na tarefa e evitar ter que fazer revisões e/ou correções depois que ela estiver concluída.

Anote as pendências para não ficar perdendo tempo pensando nelas

Não gaste a “memória RAM” limitada do seu cérebro com pendências que não serão resolvidas naquele momento, anote-as para lembrar de fazer mais tarde.

Sistema de prioridades

Organize suas tarefas de acordo com a prioridade delas, principalmente para aproveitar seu horário nobre com as tarefas mais complexas.

Como priorizar tarefas

Coloque sempre no topo da lista as tarefas que possuem outras dependentes dela. Assim, caso não seja possível concluir todo o cronograma do dia, o restante da sua semana não fica comprometida. Logo a seguir, coloque as tarefas urgentes. Ou seja, com o prazo de entrega curto, para que elas não acumulem e acabem deixando de serem feitas, e, por fim, as demais tarefas.

Ferramentas para te ajudar

A gestão de tempo pode transformar a maneira como você lida com o trabalho e estudos diariamente. Unimos algumas sugestões de ferramentas que podem te ajudar nesse processo, confira:

Notion: ferramenta que proporciona liberdade de organizar suas informações do jeito que preferir e por isso pode ser usado em diversas áreas da
vida.

Agenda Física: para quem não tem costume de ficar olhando as tarefas o celular ou computador, a agenda física é uma excelente alternativa pois ela é de fácil organização e, por poder estar facilmente no campo de visão, se torna um lembrete simples e constante.

Google Agenda: excelente aplicativo para organizar compromissos, principalmente em grupo. Ele te permite ter uma visão panorâmica da sua semana e os eventos criados são ricos em informações, como lugar da reunião, pessoas que comparecerão, horário, etc.

Todoist: aplicativo de checklist com mais algumas funcionalidades, bom para organizar tarefas diárias.

Forest: aplicativo voltado para diminuir as distrações causadas pelo celular e consiste em plantar virtualmente uma árvore que cresce e se
desenvolve a medida que o tempo passa. Esse tempo é predefinido pelo usuário e, caso interrompido, a árvore morre. No fim do processo, o usuário tem acesso a um jardim com todas as árvores que ele já plantou.

Zen: aplicativo de meditação, principalmente para iniciantes. Ele possui uma vasta opção de meditações guiadas para todos os níveis. Além disso, o tempo dessas meditações varia, podendo ir de 3 até 3 minutos.

Conclusão

Uma boa gestão de tempo ajuda os profissionais a serem muito mais produtivos. Ela permite clareza nas escolhas, o que possibilita ser mais produtivo e ter maior foco e concentração.

Com o tempo organizado, também é possível administrar suas metas, além de diminuir a sensação de pressão e manter as tarefas em dia. Dessa forma, evitando, muitas horas extras de trabalho. Com isso, ao final do dia, torna-se possível se “desligar” e voltar a atenção para os relacionamentos, para a família e para o lazer, sem nenhum sentimento de culpa.

Para ter acesso a mais conteúdos como este, acesse https://luby.com.br/noticias/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

[adrotate banner=”5″]

O post Como fazer uma boa Gestão de Tempo? apareceu primeiro em Luby Software.

[adrotate banner=”4″]

Mas qual a diferença entre a Hard Skill e a Soft Skill? É isso que vamos abordar no artigo de hoje: as diferenças entre estas habilidades e suas importâncias no mercado de trabalho atual.

Hard Skills

As Hard Skills é a união de todo o conhecimento técnico que um indivíduo possa possuir, como conhecimentos em uma linguagem de programação, um framework JavaScript, uma metodologia ágil e assim por diante. Todo esse conhecimento e habilidades podem ser adquiridos através de cursos técnicos, faculdades, certificações e (é claro) a mão na massa do dia a dia. 

Certamente, para você ser um profissional de destaque, quanto maior a quantidade de hard skills você possuir, mais você terá destaque dentro de um processo seletivo, principalmente aqueles que envolvem testes específicos para uma determinada área de conhecimento. 

Ainda que no início desta sessão mencionamos da área de tecnologia, as Hard Skills não são exclusivas deste ambiente, mas sim do mercado de trabalho de um modo geral. Elas envolvem todos os tipos conhecimentos técnicos, como na Engenharia Civil, na Saúde, na Administração de Empresas, entre outros.

Entretanto, em um mundo moderno, em que as empresas crescem o tempo inteiro, será que a interação entre pessoas interessadas dentro de um projeto e/ou produto faz com que apenas as Hard Skills sejam necessárias ou o bastante? Isso é um ponto de reflexão que iremos abordar durante este artigo.

Soft Skills

No último tópico, explicamos que as Hard Skills estão relacionadas ao conhecimento técnico. Por outro lado, as Soft Skills estão associadas ao conhecimento e habilidades individuais de cada ser.

Com isso, podemos dizer que liderança, empatia, resiliência, comunicação, proatividade, competitividade, poder de negociação, diplomacia, senso crítico, influenciador, entre outros são Soft Skills. Raramente, as Soft Skills possuem cursos ou outro método de aprendizado. Boa parte das pessoas já nascem predispostas a algumas destas habilidades, outras acabam desenvolvendo ao longo de sua vida profissional e até mesmo pessoal.

Algumas destas habilidades são nativas e isso já é perceptível nos primeiros anos de vida. Se você era uma criança que, na mesa de jantar com a família, gostava de contar sobre o seu dia e falar sobre os fatos que vivenciou de forma clara, provavelmente, você já tem a habilidade de comunicação nativa. Ou, se durante uma discussão entre seus amigos para utilizarem um determinado brinquedo, você chega e resolve de forma pacífica e diplomática, a diplomacia (provavelmente) é uma das suas habilidades nativas.

Entretanto, as Soft Skills não precisam ser nativas da sua personalidade, elas podem ser desenvolvidas em outro momento, principalmente durante a vida profissional. Eventualmente, surgirão situações em que você terá de treinar essas habilidades. Como sua resiliência para resistir a pressões do dia a dia, ou sua comunicação para interagir com outros membros do seu time de trabalho.

Talvez você esteja pensando: “Mas um profissional com conhecimento técnico é mais importante do que um profissional que saiba negociar ou se comunicar bem”. Será que o mercado de trabalho também pensa assim? Vamos descobrir se o mercado de trabalho releva mesmo estas habilidades.

Como as Soft Skills e Hard Skills influenciam o mercado de trabalho

Para falarmos sobre habilidades, precisamos falar sobre o mercado de trabalho. Atualmente, estamos vivendo no mundo VUCA (Volatility, Uncertain, Complexity, Ambíguos). Ou seja, todas as empresas passam por volatilidades, incertezas, complexidades e ambiguidades dentro do mundo dos negócios. Dessa forma, será que um profissional que tenha apenas excelentes Hard Skills ou ótimas Soft Skills é capaz de resolver os problemas deste mundo volátil?

Para responder a essa pergunta, vamos usar o mercado de trabalho de tecnologia como exemplo. Atualmente, a grande maioria das empresas atuam com metodologias ágeis. Sendo assim, os projetos possuem uma interação direta com clientes e stakeholders. Isto não é função exclusiva da área comercial, mas sim do time como um todo, desde Product Owners, Scrum Master e Time de Desenvolvimento.

Exemplo 1

Trouxe aqui um exemplo para podermos enxergar a importância das habilidades em um contexto real:

Um cliente pede uma reunião de emergência com o time de desenvolvimento. Nesta reunião, o cliente esbravejou questões de prazos e forçou inúmeras alterações não acordadas que impactam nos prazos. O time, por sua vez, é munido de inúmeras certificações, cursos e conhecem uma gama enorme de tecnologias, mas não souberam negociar com o cliente sobre as novas demandas. E não conseguiram comunicar que os prazos estavam dentro do acordado com o escopo do projeto e alguns membros queriam abandonar o projeto após a reunião massiva.

Neste cenário, temos um grupo de profissionais com excelente conhecimento técnico (Hard Skills), porém, que não conseguiram negociar com o cliente sobre as novas demandas e os impactos que podem causar no projeto. Isso aconteceu devido a falta de resiliência do time, que cedeu e acabou desistindo do projeto por não não saber lidar com a pressão do cliente.

Exemplo 2

Agora vamos a um outro exemplo que mostra a importância das habilidades técnicas.

A empresa XPTO buscou por uma assessoria técnica para implementação de uma aplicação para gestão do seu negócio. Através de uma reunião, o time da empresa de tecnologia negociou todos os prazos e valores do projeto, definindo os times de desenvolvimento e as tecnologias que seriam utilizadas. Durante a reunião, alguns dos stakeholders da XPTO entraram em conflito sobre importância das demandas que agregariam maior valor ao produto e, com toda experiência a empresa, resolveu os conflitos e definiram a melhor forma de atender as demandas.

Chegou o momento de desenvolver a ferramenta, a empresa XPTO disse que a aplicação deveria ser obrigatoriamente desenvolvida em NodeJS, porém, o time contratado não tinha tal conhecimento técnico. Então, houve uma curva de aprendizado maior, o que acabou afetando os prazos combinados no kick-off do projeto.

Neste exemplo, podemos ver que todo o time da empresa da tecnologia possuía fortes Soft Skills, mas elas não foram suficientes para atingir os objetivos do projeto, o que acabou trazendo frustração para a empresa XPTO.

Qual das duas habilidades é melhor?

Em uma era antiga, profissionais de tecnologia eram valorizados apenas por suas habilidades técnicas. Sendo assim, quanto maior número de tecnologias dominadas por este profissional, mais valorizado no mercado ele era. Parte da culpa disso se dá à metodologia tradicional de desenvolvimento, em que o responsável do projeto levantava todos os requisitos do projeto, todas as funcionalidades e passava para o time de desenvolvimento, que atuava isoladamente de todo o resto da estrutura.

Muitos técnicos de TI também gostavam de falar somente em termos técnicos, tornando a comunicação entre o setor de tecnologia e o restante da empresa algo embaraçoso e não fluido. Assim, uma cena como a imagem a seguir era totalmente normal.

Metodologia ágil

Com a chegada das metodologias ágeis de desenvolvimento, a interação do time de desenvolvimento com os envolvidos no projeto se tornou mais comum. Muitas vezes, esses envolvidos (como gerentes e partes interessadas) não têm conhecimento técnico, apenas conhecimento das regras de negócio. Sendo assim, uma boa comunicação entre essas partes é extremamente necessária para execução de um projeto com maestria.

Double Skills

Atualmente, o mercado de trabalho como um todo (e não apenas a área de tecnologia), busca profissionais com conhecimento técnico (Hard Skills), mas também que possua habilidades interpessoais (Soft Skills), pois sabem que isso impacta diretamente no desempenho dentro da organização. 

Em alguns casos, as empresas podem optar por um candidato que possua um pouco menos de conhecimento técnico, mas que tenha maior habilidade interpessoal. Isso porque, normalmente, existe maior facilidade em treinar este profissional em conhecimentos técnicos do que em habilidades interpessoais.

Fusão: Hard Skills + Soft Skills

O mercado de trabalho atual está buscando por profissionais completos, que possuam além de certificações e domínios técnicos e que possam agregar valor humano à sua organização. Então, não podemos dizer que as Hard Skills são mais importantes do que as Soft Skills e nem o contrário, pois elas se complementam.

Ainda que no artigo abordamos exemplos da área de tecnologia, a visão de Hard Skills e Soft Skills não está limitada apenas a este nicho, mas sim ao mercado de trabalho como um todo.

Então, para se tornar um profissional requisitado e aumentar suas chances de contratação, tenha em mente que: tanto as Hard Skills quanto as Soft Skills precisam ser aprimoradas.

Leia também:

O que é Unix e qual a sua importância?

Luby Software recebe R$14 milhões de investimento da Multilaser

9 extensões para desenvolvedores que você deveria experimentar

Estágio de programação: Luby contrata estudantes para desenvolver talentos

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

[adrotate banner=”5″]

O post Hard Skills e Soft Skills: o que é e como elas podem te ajudar? apareceu primeiro em Luby Software.

Conforme diversos estudos e pesquisas, a comunicação provavelmente é a habilidade humana mais antiga, pois mesmo antes da existência da “palavra”, o ser humano já se comunicava por gestos, sinais e sons.

[adrotate banner=”4″]

Porém, existe ainda uma lacuna acerca da importância da comunicação, para qual o Gerente de Projetos deve sempre estar bastante atento. Aparentemente comunicar-se é algo muito simples, haja vista ser uma característica da natureza humana, entretanto, na comunicação, carregam-se muitas subjetividades, como vícios, percepções equivocadas, linguagens, idiomas, dentre outros bloqueios e dificuldades ao tentarmos transmitir e receber informação.

Diante deste cenário, é recomendado que o gerente de projetos, ou mais comumente em abordagens agilistas, que o Product Owner e o Scrum Master, busquem de forma exaustiva aprimorar sua dialética (processo de diálogo, debate entre interlocutores) dentro do Projeto.

Assim, compreendemos que existem diferenças entre a comunicação escrita e a comunicação verbal, capacitando o time também a aprimorar sua comunicação.

E quais seriam?

É necessário desenvolver ferramentas e técnicas que colaborem e mostrem a importância da comunicação com o time, como por exemplo: brainstormings, entrevistas, exercícios dentro e fora do ambiente de projetos, permitindo assim difundir a comunicação de forma eficiente e eficaz.

É bastante comum que pessoas em geral, ou mais especificamente no tema que estamos abordando e os membros do time do Projeto, ao entrarem em uma reunião, ou se preparem para ouvir um determinado assunto, venham com suas próprias dúvidas, questionamentos, e muitas vezes até com certos aborrecimentos ou outros assuntos e temas em mente.

Logo, ao iniciar a reunião, sem perceber, estão com outros assuntos em mente, o que evidentemente causará desentendimentos, dada a dicotomia em face do distanciamento entre os temas. Para muitos autores, isto chama-se “erro de abordagem” ou “baixa percepção”.

Isto posto, é prudente, ao iniciarmos uma reunião ou um alinhamento estratégico, usarmos alguma espécie de “quebra-gelo”, objetivando que os participantes, ou membros do time, esvaziem suas mentes e fiquem mais abertos e perceptivos ao que irá ocorrer ou ser discutido, ao invés de apenas irmos direto ao assunto.

Lembrando que isto é apenas uma recomendação, e não uma imposição, haja vista que em “comunicação”, a obrigação de se fazer entender é do transmissor, e não do receptor.

Quanto mais habilidades tivermos ao transmitir uma mensagem, mais aumentaremos consideravelmente a chance de que haja do outro lado, ou seja, do receptor, o entendimento claro da mensagem enviada, seja ele um membro do time de desenvolvimento, um stakeholder, ou um fornecedor!

Conseguiu entender a importância da comunicação dentro do ambiente de projetos? Caso não, envie suas dúvidas para nosso time. Estamos prontos para ajudá-los nesse esclarecimento!

[adrotate banner=”5″]

O post A importância da Comunicação no ambiente de Projetos apareceu primeiro em Luby Software.